27 junho 2011

DIÁRIO DE BORDO - PRIMEIRO DIA

Amigos e Amantes do Cicloturismo, do Mountain Bike, das Magrelas, das Bikes, das Bicicletas, e por aí vai... Esse ano de 2011 considero o marco da maturidade da Ciclocaatinga, não no sentido de estagnar ou de acomodar, mas sim por ter alcançado um dos objetivos iniciais que é pedalar de Vitória da Conquista até Caculé sem rodar em vias asfaltadas, passando por estradas vicinais e trilhas, pois nos três anos anteriores rodamos 40% do percurso em asfalto.
Os Companheiros desse ano foram os Guerreiros persistentes e presentes desde a segunda edição, Elzevir e Gabriel, também tivemos o Veterano que completou a segunda estrela esse ano, Paulão e os iniciantes, ou melhor, iniciados, Paulinho e Daniel, esse último o único representante de fora da Bahia, vindo das Minas Gerais. Além, é claro, dos fundadores Antonio Carlos e Augusto Rafael.
 Então, assim, com esse maravilhoso grupo de sete ciclistas e ultramaratonistas, saímos de Vitória da Conquista na madrugada do dia 22/06/2011, uma quarta-feira, às 4:20 da madrugada descendo a Serra da Araras em direção ao Vale do Rio Gavião, após 35 Km paramos em um distrito de Vitória da Conquista de nome Bate-pé (não sei se foi homenagem a Roberto Leal, rsrsrsrs) para um belo café de padaria.
"Servidozin que é danado..."
Reabastecemos e pegamos novamente a estrada em direção ao Rio Gavião, um afluente do Rio de Contas que nasce em Jacaraci e muito conhecido nas composições do Grande Cancioneiro Elomar Figueira de Melo. Cruzamos o Rio Gavião quando o GPS já marcava 65 Km, fizemos mais uma "boquinha" (sem comer e beber não tem pedal longo), à partir daí separamos os "Meninos" dos  "Homens", foram aproximadamente 20 KM de subida dura, ainda mais para quem estava com as bikes carregadas com alforges e bagagens.
Chegamos a Maetinga às 11:20h, os primeiros escaladores e comemos sete PF´s de primeira qualidade, com direito a uma bela soneca no piso do Mercado de Carnes que estava povoado de belos cadáveres de leitoas para as festas de São João.
Após um descanso, saímos em direção a Jânio Quadros, distante dali 26 Km de muita trepidação, sol e poeira para repousarmos no Hotel de D. Dalva, que esse ano estava recém operada de vesícula.
Para loucura dos menos pacientes, estava sem água para o banho, que logo foi resolvido após alguns minutos, o que não impediu de alguns caboclos terem tomado banho estilo Miguel Doido (quem é caculeense sabe). No jantar foi servida uma lasanha caatingueira muito gostosa, galinha caipira, frango assado e um espaguete à bolonhesa, afinal ultra maratonista tem de comer muito carboidrato, não é?
Uns foram direto para a cama, outros, inclusive eu, fomos dar um rolé na cidade de Presidente Jânio Quadros, que estava em festa, parando na sorveteria, muito bem montada, onde degustei duas taças de gelatina (colágeno, é?).
Abastecidos fomos dormir às 20:00h para no dia seguinte recomeçarmos os trabalhos às 5:00h.

Mais fotos:  http://www.facebook.com/media/set/?set=a.2142347687974.122524.1524673553&l=8c62d6b4e8

Um comentário:

wasferraz disse...

não é pra qualquer um não, parabéns pra voces!!! lendo seu relato arece que estava lá também, muito bacana mesmo!!!!