23 junho 2016

CICLOCAATINGA 2016 - PRIMEIRO DIA

Acordamos antes das 3 horas pois marcamos a saída para às 4 horas no Posto BR. Como é de costume, esperamos pela chegada do nosso mecânico Paulinho, o retardatário de todas as edições, para, juntos fazermos a oração de agradecimento e começar a pedalar. 

Oração feita, fotos tiradas, abraços de saudade espalhados pelos quatros cantos do posto, muita alegria entre todos, é hora de partir.
Logo após a saída do posto, pedalamos um pouco pela ciclovia e eis que nosso ilustre e querido Barnabé bateu numa placa de sinalização. Até que ele tentou dizer que a placa mudou de lugar na hora em que passava, mas não adiantou e então deu início a primeira resenha da viagem.
Entre uma subida e outra, e um amanhecer espetacular na caatinga, chegamos em Bate Pé para o café da manhã após 36km. Essa parada é essencial para que todos possam fazer sua primeira refeição ou repor, pois a próxima parada com refeição é em Maetinga.

É em Bate Pé que conversamos sobre a subida do gavião. Ela é assim denominada porque antes de começarmos a subir a temida serra, nos reunimos a margem do Rio Gavião. Há aqueles que sobem os 18km querendo ser o Rei da Montanha e aqueles que sobem superando seus próprios limites. Como dizem nossos amigos: “aqui é onde separa homem de menino”.

Independente de quantas vezes cada um já subiu a serra do gavião, é sempre um desafio diferente. Não são 18km de subida sem nenhum “descanso”, mas consideramos um dos maiores desafios da viagem, uma vez que subimos a serra por volta das 11 horas e exige muito preparo físico e mental.  
A recompensa da subida é o delicioso almoço que é servido no km 90 em Maetinga. O famoso churrasco do Sr. Dezinho, juntamente com o cortado de abóbora e feijão farofado de sua esposa, acabam com a fome dos catingueiros. Após o almoço, descansamos no Mercado Municipal e logo em seguida, saímos em direção a Jânio Quadros.

Normalmente a gente chega antes das 17 horas em Jânio Quadros, que fica no km 117 da viagem. A hospedagem é no Hotel de Dona Dalva, uma senhora incrível e que nos recebe com tanta alegria que mesmo cansados, temos forças para retribuir com mesma intensidade o carinho que ela nos proporciona. 


Após a chegada, cada um vai para o seu quarto tomar banho e volta mais tarde para o delicioso jantar que Dona Dalva prepara. Depois do jantar é hora de ir descansar porque no dia seguinte tem mais. 

Diário escrito por Sabrina Ribeiro.

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