Logo vem a
sensação de que está acabando a viagem mais esperada do ano pelos Ciclocaatingueiros.
Nosso dia começa cedo em Jânio Quadros, normalmente às 5h da manhã e às 6h o café já está sendo
servido por nossa querida Dona Dalva. Após o café nos reunimos em círculo na
frente do Hotel para fazermos uma oração de proteção e agradecimento. Dentre
outros, esse momento é mágico e muito bonito.
O dia estava lindo e nosso objetivo era
chegar meio dia em Caculé. Saímos de Jânio Quadros com sensação térmica
agradável e a Caatinga sendo ela mesma. A contemplação é feita em cima da bike
mesmo, muito pouco pela beleza, mas a parte mais fascinante é descobrir um
jeito de se sentir compensado por todo esforço, como também a experiência
completamente nova para alguns.
Esse trajeto é repleto de “sobe e desce”,
além de ser mais rápido e com altimetria bem inferior ao primeiro dia. Após
alguns quilômetros, chegamos à Vila de Serra Escura, um lugar realmente isolado. Hora de repor água e agrupar. Era
notável o cansaço de cada um, mas estamos sempre querendo sentir aquilo que as
outras pessoas que vieram antes da gente sentiram e de certo modo, o prazer de
cada viagem é completamente diferente. Alguns vão mais fundo enquanto outros
não se arriscam tanto. Todos nós podemos nos identificar com o que estou
dizendo, afinal procuramos sensações diferentes, sejam elas novas ou velhas. E todos felizes na sua "viagem"...
Percorridos aproximadamente 35km, chegamos
em Guajeru. Parada obrigatória no posto de gasolina na saída da cidade para um segundo
café da manhã e também agrupar. A partir daí o terreno muda. Saímos dos
estradões e começamos a pedalar pelos singles tracks, mais conhecidos como
carreiros, e muito areião.
Essa é a parte do percurso que mais tem os
famosos perdidões. Nosso querido Barnabé não tem jeito, se perdeu pelo terceiro
ano consecutivo. A única solução para o próximo ano é amarrar uma corda nele. O
problema não é ele ser perder, e sim, levar alguém consigo, Mário que o diga!!
Rodou uns 10 a 15km a mais com o joelho doendo. Por isso o Galo Velho, nosso queridão (apesar de alguns sentirem muito ciúmes), precisa de ser treinado e guiado, ele arrasta... se for para o bem, melhor...
Próximo a Caculé temos o prazer de tomar
café e comer xiringa (conhecida também como avoador e peta) na casa de Dona Custódia.
Virou tradição e ela nos espera de porta e braços abertos. Confesso, que não só
para a família dessa senhora, mas para todos que a visitaram, a troca de
energia é essencial para nossas vidas. É uma sensação fantástica a integração com essa Família Formidável!!!
Após a visita na casa de Dona Custódia,
seguimos e nos reunimos na passagem do rio para agrupar, alinhar padrinho e
afilhado, e entrar em Caculé todos juntos. A sensação é de missão cumprida. E,
somente aqueles que estavam presentes, puderam ver e sentir a felicidade de
todos que participaram, bem como dos amigos, familiares e admiradores.
Entramos na cidade e seguimos direto para o
Clube de Campo, lugar reservado para o nosso almoço e também reunião onde
Antonio Carlos nos convida para receber o troféu de participação e os brindes
da nossa grande colaboradora TEIÚ.
É nesse momento também que fazemos a ação
social, este ano pudemos ajudar a APAE.
Obrigada a todos.
QUE VENHA 2017!!! BONS GIROS!!!
Sabrina, a Neta de Alemão e Princesa da Ciclocaatinga!!!
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